"A verdade é que nunca conhecemos as pessoas verdadeiramente, até aquelas que nos são mais próximas. Na verdade, idealizamos alguém, a desilusão acontece porque as colocamos num patamar onde as expectativas são demasiado elevadas e esquecemos que o nosso padrão de exigência, é nosso e que nem todos se regem pelo mesmo.
As divergências são inevitáveis, cada um interpreta o que ouve à sua imagem e as discussões acontecem. A ruptura pode estar iminente, quando não há acordo, quando não se respeita o espaço do outro, quando valores são postos em causa e quando não há compreensão possível.
Nem sempre se consegue expressar por palavras o que se sente, e na maioria das vezes somos mal interpretados. Às vezes o melhor, é cada um seguir o seu caminho, os seus ideais para que não se magoem mutuamente. Afinal ninguém muda ninguém e do que vale comprar uma guerra da qual ninguém sairá ileso, mas sim, com feridas profundas, difíceis de sarar.
Pode-se até perdoar, mas as cicatrizes ficarão para sempre gravadas na nossa memória.
Mais vale perder uma guerra do que um amigo, mas ainda assim, sem abdicar dos nossos valores, porque isso seria desistir de nós próprios."
- Celeste Martins
Nota: Este texto é apenas uma reflexão e não se refere a ninguém especificamente.
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